quinta-feira, 3 de abril de 2008

Estrada Real


O termo Estrada Real se refere aos caminhos trilhados pelos colonizadores desde a descoberta do ouro em Minas Gerais até o período de sua exaustão. Um passeio nessa estrada é um retorno a história, é voltar no tempo dos tropeiros que chegavam em seus cavalos e adultos e crianças faziam festa com a chegada da tropeirada. Quem vive por essas bandas guarda na lembrança o tempo em que o ouro 'brotava no chão' e acolhe como ninguém quem chega a essas paragens.São muitos os trechos que podem ser percorridos na Estrada Real e cada roteiro esconde tesouros históricos, culturais e de belezas naturais. Nessas trilhas, homens e mulheres de variada ordem buscaram espaços de sobrevivência e de produção de bens e na busca, construíram vida, memória e história.
Ir por esses caminhos é desbravar e penetrar no interior num percurso de prazer e de fuga do cotidiano. A Estrada Real, antes era um lugar que o ouro habitava, hoje é uma mina de ouro para o turismo. Tem atrações para o ecoturista, para os interessados em história, para amantes de cavalgadas e caminhadas.
O turismo constrói um sistema de significados para as coisas que legam prazer ao viajante. E nessa construção, estabelece relações entre a vida material do passado, a paisagem e os costumes e a realidade de quem busca diversão, conhecimento, fuga do cotidiano.
Reconhecer um espaço como 'turístico' é elaborar uma construção cultural. É dar sentido e significado a coisas e a costumes de tempos diversos e de pessoas diferentes do turista. Esse processo dá forma a uma narrativa que orienta a busca de cada viajante e que antecipa os prazeres que podem ser buscados e alcançados. Nessa narrativa, visualizam-se alguns pontos, aspectos ou lugares e lançam-se à sombra outros que não se quer ressaltar ou que não foram entendidos pelo narrador.
Ao turista/viajante cabe verificar o que foi iluminado e o que foi deixado à sombra. E tirar de ambos os prazeres que seus sentidos captarem. Nenhum roteiro, portanto, antecipa o prazer e nenhuma narrativa indicadora satisfaz a necessidade de conhecer. Assim, nenhum mapa ou guia tem a pretensão de esgotar as informações ou de informar sobre tudo o que se viverá na viagem.
A alegria de ver um chafariz centenário em Glaura, de conversar entre duas igrejas de Acuruí, de participar de uma festa religiosa no Serro, de admirar a paisagem de Milho Verde, de perceber a paz de Itapanhoacanga, de aproveitar a hospitalidade de Córregos, de banhar-se em cachoeira de São Gonçalo do Rio das Pedras, de comer um pastel de angu em Conceição do Mato Dentro, de ouvir uma seresta em Diamantina, de admirar a lua em Catas Altas, de cochilar em um banco de varanda de fazenda dos arredores de Barão de Cocais, de tomar uma pinga em Sabará ou de ouvir os casos de tropeiros que (incrível) ainda existem pelas lindas trilhas da Serra do Cipó, tudo isso e muito mais é reservado ao turista/aventureiro que se dispõe a abrir seu coração para a percepção de outros cotidianos, muito distintos do seu.
A experiência turística, mesmo que permeada de informações prévias, é única e é surpreendentemente construída na viagem. Não se deve abrir mão dessa surpresa. Não se deve deixar que a sedução das imagens fáceis da vida comum supere a claridade do dia, o som da noite, o odor da terra, a beleza das matas, a brisa fria dos morros, a vivacidade das pedras.
A Estrada Real deve ser construída culturalmente. Deve-se dar a ela significados históricos e preservar-lhe a memória. E grandes esforços devem ser investidos por nossas instituições para que isso ocorra. Deve-se propiciar ao turista informações e estrutura para que seja possível a experiência turística. Espera-se do turista um desmedido amor ao ambiente natural, à vida material e aos costumes de homens e mulheres que vivem na região visitada.
Abra o coração ... e pé na Estrada!
Texto de José Newton Coelho Menezes

Pico do Itacolomi




1992








Pico do Itacolomi

Onde tudo começou.


Encoberto por uma densa névoa, o Pico do Itacolomi impõe um ar místico ao cenário histórico de Ouro Preto e Mariana. Em tupi guarani, o nome quer dizer "a pedra e o menino" (ITA - CORUMI). Para os índios, o pico era visto como o "filhote" da montanha. É fácil perceber isso: uma pedra imensa, com outra menor ao seu lado.

Simplismente espetacular.







quarta-feira, 2 de abril de 2008

Guerra contra o Mosquito da Dengue

A mosquiteca foi inventada por um professor da UFRJ (MAULORI CABRAL) em parceria com biólogos da Fiocruz. Foi testada por eles e realmente funciona! MOSQUITECA : É muito simples sua construção. Siga os passos:1. Pegue uma garrafa PET de 1,5 litros ou mais. 2. Corte a parte superior para fazer uma espécie de funil. 3. Corte cerca de 10 cm da Pet, parte da base da garrafa. 4. Lixe a parte interna do pedaço similar a um funil, (pode ser utilizada uma lixa para madeira granulação 60, 100 0u 120. O objetivo é deixar a superfície interna bem áspera em toda a sua extensão. 5. Utilizando o “anel“ parte da tampa da própria garrafa, faça um fechamento com um pedacinho de tela dobrado, (não serve o tule de véu de noiva, pois o buraco é grande o suficiente para que o mosquito passe) 6. Coloque cinco grãos de arroz, ou de alpiste amassados, ou ainda ração para gatos dento da parte inferior da garrafa Pet. 7. Sele as duas partes com fita isolante. 8. Está pronta a armadilha para a fêmea do mosquito transmissor da dengue. 9. Encha com água limpa até cerca de 3 cm da borda do funil. Complete a água à medida que a mesma for evaporando 10. Coloque a armadilha no quintal ou onde ficam os mosquitos. É necessário ser um local sombreado, pois as fêmeas do mosquito não gostam de sol. 11. A fêmea do mosquito, verifica onde está havendo evaporação da água para colocar os seus ovos. 12. Porque é necessário lixar o “funil”? A superfície fica corrugada e com isso a água sobe por capilaridade, aumentando a taxa de evaporação atraindo mais facilmente a fêmea do mosquito “Aedes Aegypti”. 13. Porque é necessário colocar os grãos de arroz ou alpiste amassados? A fêmea só põe ovos onde ela identifica que a água possui alimento para as larvas. Até “os mosquitos” têm instinto materno. 14. Os ovos descerão pelos buracos da tela e ficarão na parte inferior do recipiente. A tela serve de elemento de ligação entre as duas partes e não permite que as larvas passem para a parte superior do recipiente. A presença da barreira de tela é muito importante, se ela estiver rasgada/destruída ao invés de uma armadilha para o mosquito você estará fornecendo um criatório para o mesmo. 15. Periodicamente esvazie a parte inferior e mate as larvas com cloro. Verifique se está tudo OK com a tela e encha novamente a armadilha com água. Verifique a sua armadilha todos os dias. 16. O mosquito adulto vive de 30 a 35 dias, e as fêmeas põem ovos de quatro a seis vezes, nesse período. Em cada vez, ela põe cerca de 100 ovos, sempre em locais com água limpa e parada. Se não encontra recipientes apropriados para depositar seus ovos, a fêmea pode voar distâncias de até três quilômetros até localizar um ponto que considere ideal. A temporada de chuva complica as coisas: um ovo de aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias – um ano e dois meses – mesmo que o local em que ele foi depositado fique seco. Se esse local receber água novamente (quando há uma chuvarada, por exemplo), o ovo volta a ficar ativo, podendo se transformar em larva e depois em pupa, e atinge a fase adulta num prazo curtíssimo: de dois a três dias. Vamos dar a nossa contribuição para interromper esta situação.Não vou abordar os outros cuidados para não disponibilizar criatórios para os mosquitos. Você já os conhece, mas também é necessário colocar em prática.OBS: Se desejar acesse o link abaixo para ver o vídeo do professor MAULORI, que foi veiculado pelo Jornal Hoje (da Globo) em 15/03/2008.

Pico do Itambé




O Pico do Itambé eleva-se a 2044 metros na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, entre os municípios de Serro e Santo Antônio do Itambé.
15km do Municipio - caminhada de 6hs.

Pensamentos

"Planejar a infelicidade dos outros é cavar com as próprias mãos um abismo para si mesmo"
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